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politicaxix

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12.Mai.05

Francisco Louçã reforça o poder absoluto

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Francisco Louçã foi o grande vencedor do IV Congresso do BE


O Bloco de Esquerda é cada vez mais o quintal do Louçã e dos amigos. Neste IV congresso, Francisco Louçã chamou a si o poder absoluto, numa performance digna de um Estaline ou de um Saddam Hussein.

Tal como Hitler criou o cargo de “Fuhrer” da Alemanha, cargo que lhe conferia um poder absoluto, também Louçã criou um cargo análogo no Bloco de Esquerda, que em linguagem revolucionária se designa por “coordenador”. Para que a criação deste cargo de ditador absoluto não levantasse objecções por parte de algum bloquista com a mania que é democrático, a criação do cargo foi camuflada no meio da moção a aprovar, uma espécie de dois em um: Vota um aprova dois. Tal provocou a desconfiança de alguns delegados, tendo os mais expeditos pedido votação por voto secreto, veja-se a heresia...
Desde quando os comunistas votam por voto secreto? A votação é sempre de braço no ar, caso contrário como é que a direcção pode tomar medidas repressivas contra os opositores? Foi então necessária a intervenção de Luís Fazenda, um dos cães de fila de Louçã por forma a acalmar os ânimos:

“Numa das intervenções mais marcantes da tarde, Fazenda respondeu também a um requerimento que pedia a votação das moções por voto secreto, dado o texto da direcção implicar a "ascensão" a coordenador de Francisco Louçã.”
http://dn.sapo.pt/2005/05/08/nacional/nao_vestirao_a_gravata.html


Para assegurar um sucesso esmagador da moção subscrita por Louçã, a comissão organizadora impôs ainda que cada delegado se associasse uma moção. Tal imposição levou aos abandonos dos candidatos de Coimbra e do Porto.


“A referida Comissão impôs que cada candidato a delegado se associasse a uma moção, o que despertou a contestação dos que estão indecisos ou que gostariam de poder votar favoravelmente aos dois textos.

A discórdia foi mais ouvida no Porto e em Coimbra, cidade onde os candidatos acabaram por renunciar.”

http://www.ocomerciodoporto.pt/secciones/noticia.jsp?pIdNoticia=35209&pIdSeccion=11


Outra das novidades da convenção foi a introdução de medidas que prevêem a expulsão de militantes que discordem da linha oficial do partido, isto é, do pequeno ditador Francisco Louçã. Desta forma, a moção subscrita por Louçã acabou por ser aprovada sem votos contra, até porque tal ousadia poderia valer a expulsão do partido.

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