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politicaxix

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30.Mai.05

ONGs: Amnistia Internacional – Portugal

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O Século XX assistiu ao nascer de uma praga, que não sendo a praga de gafanhotos que assolou o Níger, nem por isso é menos nefasta. Trata-se da praga das ONGs. ONGs são Organizações Não Governamentais, sem fins lucrativos, sem qualquer ligação à área da governação e criadas originalmente com fins beneméritos, como são os casos da Ajuda de Berço ou dos Médicos do Mundo. Porém, desde que a esquerda revolucionária se apercebeu que as ONGs podiam ser usadas como instrumentos de propaganda dos seus ideais ou como instrumentos de pressão sobre os governos, estas têm florescido como cogumelos.

Na semana que acaba de findar, a secção Portuguesa da Amnistia Internacional publicou o relatório anual 2005 relativo a Portugal. Nele são denunciados casos de abusos policiais, uso de excesso de força por parte da polícia, racismo e discriminação. Um panorama negro, mas que estranhamente é bastante distinto daquele que a comunicação social deixa transparecer para a opinião pública. O caso particular do “uso de excesso de força” é de imediato suspeito. Por um lado, num país onde há frequentes ataques contra os agentes de autoridade é natural que estes reajam para impor a ordem, mas esta acusação é sobretudo suspeita pelo facto de tal acusação requerer critérios bem definidos e acompanhamento no terreno para verificar se tais critérios são cumpridos.

Lendo com mais atenção o relatório conclui-se que as denúncias sobre o uso de excesso de força por parte da polícia são baseadas nos relatos e critérios dos próprios criminosos. Aparentemente, para a AI-Portugal ouvir a palavra de uma das partes, os criminosos, é o suficiente. As Associações de Polícias por seu turno, pediram à AI-Portugal que marquem uma reunião para que possam também ser ouvidas. Mas a falta de credibilidade da AI-Portugal não se fica por aqui. No texto encontram-se ainda disseminadas expressões revolucionárias apenas ouvidas ao Louçã e afins, o que demonstra bem a falta isenção da referida ONG.



Para que conste, aqui ficam alguns dos excessos referidos pela AI-Portugal, publicados numa notícia do Correio da Manhã.

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=144896&idselect=10&idCanal=10&p=94


“Uma armadilha à polícia, é como pode ser considerada a barreira com caixotes do lixo com que um grupo entre 30 a 50 indivíduos cortaram a Avenida João Paulo II, na Zona J, em Chelas, Lisboa, na noite de fim de ano.”

“Desde as 22h00 que esses indivíduos já andavam a fazer desacatos e a disparar tiros.
A verdade é que o tal grupo de desordeiros além de ter apedrejado as camaratas das autoridades, colocou uma série de caixotes de lixo a impedir a via pública. Quando a PSP chegou ao local, para as remover, foi atacada a tiro de caçadeira. Os reforços que chegaram entretanto tiveram uma recepção igual.”

Quando cheguei vi um grupo de 30/40 jovens a uns 30 metros dos caixotes do lixo. Disparavam caçadeiras”, recordou ao CM um dos agentes atingidos.

Da refrega resultaram ainda outros dois feridos: a subcomissária de serviço à Divisão e o respectivo motorista, ambos assistidos no Hospital de São José.
Os agentes foram obrigados a ripostar com armas de fogo, o que levou os meliantes a dispersarem. A refrega, no entanto, ainda durou 30 minutos e levou os agentes a refugiarem-se atrás das carrinhas da PSP. No local foram recolhidos 17 cartuchos de caçadeira (disparados pelos delinquentes), mas ninguém foi identificado ou detido.

Ao que o CM apurou junto de alguns polícias no local, esta situação não é nova. “Todos os anos há actos de vandalismo. Uma vez até incendiaram uma viatura”, recordaram.

Ontem, o ambiente na Zona J era de descontentamento. Por um lado, o grosso da população temia represálias. Por outro, indivíduos de etnia africana ameaçavam quem se aproximasse.”

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