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Brasil vai a pique como o Titanique
Frente a frente duas selecções que poderiam perfeitamente disputar a final do Campeonato do Mundo. De um lado o Brasil, grande dominador do futebol Sul-Americano que apurou as cinco selecções na fase de grupos. Primeiro no ranking da FIDE, primeiro no ranking ELO e primeiro na bolsa de apostas. Do outro lado a Holanda. Há dois anos a Holanda encantou no Euro, goleando a Itália e a França na fase de grupos antes do tropeção na Rússia. Depois disso ganhou todos os jogos na fase de apuramento, todos os jogos na fase de grupos e derrotou a Eslováquia nos oitavos de final. O Brasil entrou imperial e nos primeiros dez minutos já tinha furado por duas vezes a defesa laranja. Uma em fora de jogo, outra redundou no 1-0. Durante a primeira parte o Brasil, apesar de não ter conseguido mais oportunidades claras de golo, controlou o jogo com facilidade. O Brasil era como o Titanic. O navio cujo casco tinha sido preparado para resistir a tudo. O navio que podia possuia compartimentos estanque podendo resistir a vários rombos no casco. O navio que nem Deus podia afundar.
O navio estava preparado para tudo menos para um golpe de raspão ao longo do casco. Tal eventualidade não estava prevista e o casco estilhaçou. O Titanic foi a pique e nem Deus o salvou. O iceberg do Brasil foi a tremideira. Na segunda parte os jogadores brasileiros pareciam meninas num exame de condução. As pernas tremiam e os erros sucediam-se: Um auto-golo, o jogador mais baixo em campo a marcar um golo de cabeça em plena pequena-área do Brasil e Felipe Melo expulso infantilmente. O Brasil foi a pique a e Holanda ainda de baile.
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Uruguai vs. Gana. De um lado a sexta selecção mais cotada do mundo, com boas exibições até ao momento neste mundial. Do outro lado a última selecção sobrevivente do continente Africano, com uma passagem atribulada na fase de grupos mas uma exibição mais positiva frente aos Estados Unidos. O jogo iniciou-se como Uruguai a tomar conta das operações, a pressionar, mas sem conseguir fazer grandes estragos na bem estruurada defesa Ganesa. Quanto ao Gana nem precisou de se aproximar da baliza adversária. Marcou e marcou de muito longe. A segunda parte continuou com a mesma toada e o Uruguai só mesmo de bola parada conseguiu chegar ao empate.
Veio o prolongamento e chegaram as emoções fortes. o Gana começa a jogar à Porto com os jogadores a atirarem-se para o chão para queimar tempo. Mas o Uruguai quebra fisicamente e Gana tem tudo para chegar às meias finais. Até um penalti. Mas nem assim. Penalti falhado e desempate por penaltis. Os Ganeses pareciam crianças a passar a bola ao guarda-redes adversário e foram para casa.
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Alemanha cheia de manha
À partida, o Alemanha-Argentina poderia perfeitamente ser uma final do Mundial. Na realidade o jogo terminou aos dois minutos, o tempo que a Alemanha levou a sentenciar o jogo. Apesar de contar com Messi, Higuain e Tevez (e Milito no banco) a Argentina nunca conseguiu criar perigo. E a Alemenha repetiu o que fez com a Inglaterra. Quando ia lá à frente era o "ai nos acuda" e o resultado foi-se avolumando. Sem espigas.
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San Árbitro de nuevo
O Paraguai-Espanha inciava-se com todo o mundo a torcer para que a moça se despisse, isto é, que o Paraguai ganhasse. A Espanha jogou da forma habitual, controlando a posse de bola. O Paraguai defendia bem e lançava ataques venenosos. E a meio da primeira parte marcou mesmo.
Valeu o árbitro, seguramente um LGTB, a anular o golo paraguaio. A segunda parte continuou com a mesma toada mas com o Paraguai a ficar mais recuado. Ainda assim dispuseram de uma grande penalidade a meio da segunda parte. Os Espanhóis online apenas comentavam "estamos fuera"... mas Cardozo permitiu a defesa do guarda-redes. No lance seguinte é a vez de a Espanha beneficiar de uma grande penalidade a premiar a originalidade teatral de Villa. O penalti é convertido mas o árbitro manda repetir. À segunda o guarda-redes defende, manda a bola para a frente e comete uma nova grande penalidade ao tentar impedir que Fabregas chegasse à bola. Desta vez o árbitro mandou seguir. E a Espanha com a sorte habitual lá marcou num remate de Villa, depois de bater em ambos os postes. A boa notícia é que a Larissa, encantada com a prestação da Albiroja, vai-se despir na mesma.