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politicaxix

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14.Dez.05

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O candidato à Presidência da República, Mário Soares, foi hoje agraciado com o título de GRÃO MESTRE DA ORDEM DE JUDAS.



Será que, passado este conturbado período pós-revolucionário, ainda faz sentido um presidente cujo perfil se ajusta mais ao de um traidor que ao de alguém que lutou pelo bem do país?
12.Dez.05

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Ontem em Barcelos, ocorreu um dos mais rocambolescos episódios desta campanha eleitoral. O veterano da guerra de Angola, Augusto Rodrigues da Silva (à direita na foto, de boina militar), viu-se repentinamente envolvido numa altercação com um idoso (à esquerda na foto, de flor ao peito). Aparentemente o idoso teria estado de alguma forma envolvido no assalto feito em 1967 pela Liga de Unidade e Acção Revolucionária (LUAR) à dependência da Figueira da Foz do Banco de Portugal, que terá servido para financiar a guerra ultramarina contra Portugal (um traidor, portanto). Os ânimos exaltaram-se e os dois beligerantes acabaram por ter que ser separados por populares. Augusto Rodrigues da Silva afirmou entretanto que não irá apresentar queixa contra o idoso, por se tratar de alguém "que aparenta ser atrasado mental".
10.Dez.05

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Mário Soares estava indignado. O debate entre o seu ex-amigo Manuel Alegre e o candidato da Reacção, Cavaco Silva, não correra como o previsto. Muito cordial e com poucos ataques pessoais. Com ele, os debates não seriam assim...

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Chegado o ansiado momento do debate que oporia Mário Soares a Jerónimo de Sousa, as televisões colocaram a bolinha vermelha no canto do ecrã e os pais mandaram as crianças para a cama. Todos esperavam mortos e feridos... eis o que sucedeu:

08.Dez.05

Candidatos fedorentos

Esqueçam os gatos fedorentos. Os três canais de televisão estão agora a passar uma novela verdadeiramente impagável intitulada “Os candidatos fedorentos”. Todos os dias, pouco depois das oito da noite, lá estão eles quais bucha e estica em campanha eleitoral. Para os mais desatentos, o Política XIX deixa aqui o resumo dos últimos episódios.


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Lá pela Primavera, os humoristas Soares e Louçã assumiam o papel de políticos desinteressados, tendo ambos jurado a pés juntos que nunca se candidatariam à Presidência da República. O humorista Soares afirmou mesmo, em directo na televisão, que uma eventual candidatura sua “era um completo disparate” e que “não fazia sentido nenhum”.


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Chegado o Verão, já ambos eram candidatos.


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Nos episódios que se seguiram ambos os humoristas procuraram justificar as suas decisões de se candidatar à presidência. Soares afirmou que a sua decisão se tornara um imperativo devido à situação do país, situação essa que seria impensável na Primavera quando garantiu que não seria candidato. Ou seja, a situação do país apenas se tornou catastrófica após a Primavera, portanto, após o PS chegar ao governo, partido que aliás o apoia. Já o humorista-demagogo Louçã afirma candidatar-se para combater a Direita. Em Maio ninguém estava à espera que a Direita viesse a apresentar algum candidato.


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Nos últimos episódios, o humorista Soares criticou Cavaco Silva por mudar de opinião em relação a algumas coisas que disse há mais de 10 anos. Soares, que nunca alterou as suas posições, é a pessoa certa para tais críticas. Já o humorista-demagogo Louçã, defendeu na entrevista com Judite de Sousa a necessidade de substituir os políticos actuais por novos políticos. Refira-se ainda que Louçã já anda na política desde 1972, embora nessa altura os seus actos políticos se limitassem ao consumo charros e partir montras, e que já se candidatou por 10 vezes em diversos actos eleitorais.


E a palhaçada vai continuar até Janeiro, em todos os telejornais, numa televisão perto de si.
02.Dez.05

Entrevista de Mário Soares à RTP

Há alguns meses, após a vitória do PS nas últimas legislativas, Mário Soares concedeu uma entrevista à SIC notícias na qual comentou uma eventual candidatura sua à Presidência da República afirmando tratar-se de algo que "não fazia sentido nenhum". Meses depois, no princípio de Agosto, Mário Soares decide candidatar-se à Presidência da República. Em poucos meses, algo que segundo o próprio se tratava de "um disparate sem sentido nenhum" transformou-se num imperativo.
Na passada quarta feira, em entrevista à RTP, Mário Soares esclareceu quais as razões que motivaram tão inopinada mudança de opinião: O país atravessa uma situação extremamente difícil, o que não era minimamente previsível aquando da sua entrevista à SIC notícias.
Portanto, segundo Mário Soares, a situação extremamente difícil que o país atravessa é da exclusiva responsabilidade do governo PS. Quando o governo PS tomou posse, e ainda no entender de Mário Soares, não era sequer previsível que a situação se pudesse degradar a este ponto.

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