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politicaxix

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30.Mar.05

As primeiras vítimas do Marxismo

Karl Marx, inventor do Socialismo e divindade inspiradora do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista Português, nasceu a 5 de Maio de 1818 em Trier na antiga Prússia, hoje Alemanha. Em 1843 casou-se com a jovem Jenny von Westphalen, filha de um rico aristocrata, o Barão von Westphalen. Marx começou então a governar a sua casa e pode dizer-se que, em rigor, foi este o primeiro governo Marxista da História.

O socialista/despesista Marx, eventualmente relembrando tempos mais recentes, rapidamente gastou todo o avultado dote da sua esposa. Pouco depois Marx e família viviam já na mais Franciscana das pobrezas, estando completamente dependentes da ajuda externa, nomeadamente do seu amigo Engels que frequentemente lhes emprestava dinheiro. Marx e Jenny tiveram sete filhos, dos quais quatro não sobreviverem até à idade adulta, tendo três deles (as primeiras vítimas do Marxismo) falecido por falta de cuidados básicos como sejam carências alimentares ou de medicamentos. Marx era também um indivíduo quezilento, que se envolvia frequentemente em guerras e conflitos, tendo uma vez sido ferido num olho e tendo outros casos perdurado em tribunal. Marx abusava ainda do tabaco e do álcool, as drogas da altura, tendo os últimos anos de sua vida ficado marcados pela doença, nomeadamente pela bronquite.

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Sumariando, conclui-se que esta primeira experiência Marxista ficou marcada por guerras e conflitos, pela doença e pelo abuso de drogas. A fome e a pobreza foram generalizadas, e a taxa de mortalidade infantil e na adolescência foi de 57,1% tendo 75% dessas mortes sido consequência da subnutrição e da falta de medicamentos.
Valeu a ajuda externa e o endividamento.

Os camaradas do BE e do PCP que não desanimem pois já ficou provado que um regime Marxista pode conseguir melhores registros. Um bom exemplo disso é o da Coreia do Norte, onde o presidente Kim Il Sung, idolatrado e com razão pelo líder da bancada comunista Bernardino Soares, conseguiu restringir a fome a 70% da população do país.

Marx, um exemplo a seguir.
29.Mar.05

Comunicado do Bloco de Esquerda contra a violência

No curto espaço de um mês, três polícias foram assassinados e um assaltante foi mortalmente atingido a tiro pela polícia. Várias pessoas foram baleadas e hospitalizadas. Uma jovem de 19 anos, depois de assaltada foi metida no seu próprio carro tendo este sido atirado ao rio. Houve inúmeros roubos, hipermercados tomados de assalto, sequestros, ataques a bombas de gasolina e tudo o que mais se possa imaginar. A polícia descobriu verdadeiros arsenais de armas de guerra na posse dos criminosos, os quais não hesitam em disparar sobre quem quer que se lhes atravesse no caminho.

O Bloco de Esquerda emitiu na passada semana o seguinte comunicado, com vista a solucionar os problemas da violência e do estado de guerra civil que se vive no concelho da Amadora:


“A Polícia de Segurança Pública autorizou uma licença de porte de arma a um ALEGADO membro da Irmandade Ariana, um grupo
ultra-radical de cabeças rapadas nazis. Este, já havia sido REFERENCIADO nos registos policiais por vários crimes de agressão e
apenas dois meses depois de lhe ter sido apreendida uma arma de fogo ilegal.

O «skinhead» em causa, foi detido em 26 Junho de 2004, juntamente com outros 27 membros, quando de um festival de bandas neo-nazis,
em Loures. Na altura, o tribunal apreendeu-lhe um revólver calibre 22, tendo sido constituído arguido num processo-crime que está
ainda a decorrer.

A situação foi detectada em Outubro, quando o mesmo indivíduo se envolveu em desacatos no Centro Comercial Alvaláxia e tinha na sua
posse outra arma de fogo igual à apreendida, mas desta vez com a respectiva licença, passada pelo Departamento de Armas e Explosivos
em 3 de Setembro de 2004.”
29.Mar.05

Carta aos Governador Civil e Presidente da Câmara de Setúbal

Como se sabe, dia 31 próximo irá decorrer em Setúbal o julgamento de mulheres indiciadas por práticas do crime de aborto. As abortadeiras desde há muito que andam a preparar um ataque em larga escala para esta data. As oportunistas tencionam aproveitar uma significativa presença da comunicação social para se manifestarem e fazer a palhaçada em que são useiras e vezeiras. Não faltarão bonecos de saias amarrados, mulheres amordaçadas e toda uma panóplia de espectáculo circense. Só faltarão mesmo os engolidores de fogo ou talvez nem isso. Com o intuito de abortar estes planos, enderecei uma missiva aos Governador Civil e Presidente da Câmara de Setúbal, apelando no sentido de não autorizar tais manifestações.

“Caro(s) Senhor(es)

Como é do conhecimento público irá decorrer no próximo dia 31, o julgamento de mulheres indiciadas pela prática de crimes de aborto. Sendo a Justiça uma das pedras basilares da Democracia Portuguesa, apelo a que não sejam permitidas quaisquer acções no sentido de condicionar o funcionamento da Justiça, em particular através de manifestações quer por parte dos apoiantes da despenalização, quer pelos opositores. Num estado de Direito existem leis, e cabe aos tribunais aplicar devidamente as leis. Por essa razão, é totalmente inaceitável a presença de grupos de pressão à porta do tribunal com o único objectivo de condicionar a actuação do Juiz. Assim sendo, e em defesa dos valores democráticos, reitero o meu apelo para que não sejam deferidos quaisquer pedidos que permitam manifestações à porta do tribunal.

Com os melhores cumprimentos”
25.Mar.05

Curso de Verão do BE

Vejam o programa do curso de verão que eu encontrei no:
http://letterstoelise.blogs.sapo.pt/
que por sua vez foi retirado do:
http://osinedrio.blogspot.com/2005/03/curso-de-vero-do-be.html

Isto é que é: por os putos todos a fumar charros a fazer abortos e a dizer disparates!


Curso de Verão do BE

Dia I
15:00 - Sessão de boas-vindas;
15:30 - Distribuição de kits BE Júnior (pedras da calçada, pedras de haxixe, pílulas RU-486 e teclado para SMS);
16:00 - Conferência: "As montras do McDonalds já se partiram melhor" - Por Daniel Cohen-Bandit (eurodeputado);
18:00 - Ganza Break;
19:00 - Conferência: "A Experiência Albanesa. Aprender com os erros" - Por Luís Fazenda (deputado);
20:00 - Jantar;
23:00 - Trance party - vários DJ´s convidados.

Dia II
14:30 - Despertar;
15:00 - Pequeno-almoço;
16:00 - Módulo - "Infiltração de movimentos cívicos" - Coordenador: Francisco Louçã; ONG: Uma ferramenta útil na subversão revolucionária" - por Rebecca Gomperts (Woman on Waves); "Bastam três pessoas para fazer seis associações" - Por Paulo Vieira ("Não Te Prives"); "Ser bloquista sem ser bloquista" - Por Rui Tavares; "Se juntarmos muitas minorias estaremos em maioria" - Por António Serzedelo (Opus Gay);
18:00 - Ganza break;
19:00 - Módulo - "A luta está diferente, mas continua!" - Coordenador: Mário Tomé (histórico); "A acumulação de capital e os princípios de esquerda" - Por José Saramago (escritor); "Viver como um burguês, pensar como um revolucionário" - Michael Moore; "O primeiro milho é para os pardais, pá" - Por Otelo Saraiva de Carvalho (General e terrorista na reforma); "Os passados também se abatem" - Por Isabel do Carmo (bombista e nutricionista nas horas vagas);
21:30 - Jantar;
22:30 - Intervenção artística: "As minorias discriminadas pelas minorias", da responsabilidade do "Grupo de Trabalho de Transsexuais com excesso de peso do PSR".

Dia III
14:30 - Despertar;
15:00 - Pequeno-almoço;
16:00 - Módulo - "Ser bloquista no dia-a-dia" - Coordenação: Ana Sá Lopes (jornalista); "Rigor e isenção política no jornalismo ao serviço da causa" - Por Diana Adringa (jornalista); "Não é preciso provas, basta insinuar" - por Francisco Louçã (Grande Timoneiro); "Rever o revisionismo" - Por Fernando Rosas (professor); "Todas as ocasiões são boas para convocar uma manif" - Por Daniel Oliveira; "E se a tua mãe não gostar do que andas a fazer?" - Por Miguel Portas (eurodeputado); 18:30 - Ganza Break;
19:00 - Conferência de encerramento "Hoje o Bairro Alto, amanhã o Mundo" - Por Francisco Louçã (Grande Timoneiro);
21:00 - Sessão de encerramento e distribuição de diplomas.
24.Mar.05

Polícia reduz para 1- 3

No tiroteio de ontem a polícia finalmente levou a melhor. Coube à GNR salvar a honra do convento, e graças a eles a polícia lá marcou o primeiro ponto da temporada. Aliás, só mesmo por manifesta falta de pontaria não reduziram para 2-3. Aguardam-se agora as manifestações do BE e da SOS Racismo, as claques oficiais de apoio aos criminosos.
23.Mar.05

Amadora: Diário de uma guerra civil

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No concelho da Amadora vive-se uma verdadeira guerra civil entre gangs de criminosos por um lado e a polícia por outro. Os textos entre aspas foram retirados dos jornais.




18 de Fevereiro 2005:

- O agente Irineu Dinis é assassinado na Cova da Moura com armas de guerra.


“A morte é a única certeza que fica da madrugada de ontem na Cova da Moura. O agente principal da PSP Ireneu Dinis, de 33 anos, foi abatido com 22 tiros, seis dos quais na cabeça, quando fazia uma patrulha de jipe igual a tantas outras nas ruas estreitas daquele bairro da Amadora, nos arredores de Lisboa.”

“Nas horas que seguiram ao assassínio cruel do agente Ireneu Dinis, de 33 anos, os investigadores recolheram no local do crime para cima de três dezenas de cápsulas de balas de calibre de guerra (9mm)”

“A morte de um agente da PSP na Cova da Moura é o culminar de uma série de incidentes que foram noticiados pelo CM no último ano. Polícias recebidos por matilhas violentas e que por isso batem em retirada até ao limite do bairro problemático – Cova da Moura, 6 de Maio, Fontainhas, tanto faz.
A Grande Lisboa tem já várias bolsas onde milhares de pessoas vivem à margem das leis do Estado. Onde a ordem pública precária é garantida apenas pelo equilíbrio entre gangs. Cada vez mais violentos, bem armados, jovens.”




19 de Fevereiro 2005:

- Polícias exigem armas e melhor equipamento. O Bloco de Esquerda defende que os polícias devem andar desarmados.


“Os tripulantes dos carros-patrulha de todas as esquadras da Divisão da Amadora ficaram, por ordem superior, sem as pistolas-metralhadoras Beretta – que utilizavam para ripostarem a ataques a tiro. “Para além das pistolas pessoais, a única coisa que dispomos agora é de gás-pimenta, shot-guns com munições de borracha”, disse a mesma fonte. Se o ‘poder de fogo’ é diminuto, a protecção contra ataques com armas de fogo é outra das preocupações na PSP.”




24 de Fevereiro 2005:

-Criminosos levam a melhor, polícia bate em retirada.


“Cova da Moura sem lei. Os agentes da PSP que patrulham a Cova da Moura, na Buraca, arredores de Lisboa, evitam o interior do bairro, desde que, há uma semana, ali foi assassinado com 22 tiros o polícia Ireneu Diniz. A Polícia apenas avança para o coração do bairro em casos de emergência – e, mesmo assim, com reforços e redobrados cuidados. Nenhum agente está autorizado a andar sozinho pelas ruas da Cova da Moura.”


- Polícia consegue uma pequena vitória...

“Ainda no domingo, na Rua Principal daquele bairro, dois agentes da esquadra de Alfragide que seguiam num carro-patrulha, foram agredidos por um grupo entre os 18 e os 20 anos. Só a pronta chegada de reforços, com equipamento antimotim, permitiu a detenção de oito homens que foram levados para a esquadra de Alfragide.”


- ... mas numa contra-ofensiva, os criminosos quase tomam de assalto uma esquadra da polícia.

“Uma multidão de cerca de 50 pessoas tentou, no domingo, invadir a esquadra de Alfragide para libertar oito jovens detidos no bairro. Só reforços conseguiram evitar o pior.”




6 de Março de 2005:

- Criminosos levam vantagem.

“Polícia não manda aqui. Fazem lembrar territórios sem lei, onde mandam os senhores do crime que trazem em pânico moradores que ainda resistem à margina-lidade. Às portas das grandes cidades cresceram bairros sem ordem. A polícia, como está visto, não consegue impor segurança.”

“A Quinta do Mocho é um dos bairros da Grande Lisboa mais marcado pelo crime, pela delinquência juvenil, pelo tráfico de droga, pela miséria.
Exemplo disso é a conhecida rivalidade com gangs concorrentes da Quinta da Fonte, o bairro vizinho e igualmente perigoso. Os tiroteios são frequentes e muitas são igualmente as vezes que dão entrada nos hospitais adultos e crianças com ferimentos de bala.”

“Mas o conflito urbano nos arredores da capital não se resume a estes dois bairros. A Cova da Moura, por exemplo – onde a 17 de Fevereiro foi brutalmente assassinado o agente Ireneu, com 22 tiros, enquanto realizava uma patrulha de rotina no bairro –, é actualmente o mais conhecido de todos (pelos piores motivos) e, aparentemente, o mais temido pela polícia.
E há mais. Bairro do Zambujal, em Alfragide, Bairro 6 de Maio, na Damaia, Bairro Estrela de África, na Venda Nova e Zona J de Chelas, por exemplo, são outros que trazem problemas à polícia.”



7 de Março de 2005:

- Terror no hipermercado

“Em pouco mais de meia hora, sete assaltantes, divididos por dois carros, atacaram à mão armada um hipermercado com clientes lá dentro e duas bombas de gasolina, no concelho de Sintra. Foram perseguidos pelas autoridades, pela Estrada do Autódromo e pelo IC 19, até ao Bairro da Cova da Moura – onde desapareceram na noite.
Os assaltantes chegaram em dois carros (um Wolkswagen Bora e um Fiat Punto, ambos roubados) ao parque de estacionamento do Lidl, no Cacém, cerca das 21h00. Quatro deles, rápidos como felinos, armados de caçadeira e pistolas, entraram no hipermercado. Os 15 clientes que ainda se encontravam lá dentro gelaram de terror. De armas em punho, os salteadores, todos de origem africana e aparentando idades entre os 18 e os 25 anos, vociferaram ameaças de morte.“

”O primeiro a ser roubado foi o segurança da loja: arrancaram-lhe do dedo um anel de ouro. Um dos assaltes voltou-se para uma cliente – e com um safanão roubou-lhe a mala. Todos os que se encontravam no interior do Lidl gelaram de pavor.”
“Os depoimentos das vítimas permitiram, primeiro à PSP e à GNR, e depois à Polícia Judiciária, perceber que o grupo de sete assaltantes estará bem armado. Para além de uma espingarda caçadeira, de canos serrados, os meliantes usaram nos três assaltos uma pistola automática, de calibre 9 milímetros. Ambas as armas são, por lei, de uso restrito às autoridades policiais e forças armadas.”


8 de Março de 2005:

- Crime e violência sem fim na Cova da Moura.


“Crime e violência sem fim. A madrugada de ontem deixou mais três feridos a tiro na Cova da Moura, Amadora. Os responsáveis são os mesmos que, na véspera, assaltaram o Lidl. Descrito como um ‘albergue’ de evadidos, o bairro é o refúgio ideal e cada vez mais procurado pelos fugidos à Justiça.
A violência no Bairro da Cova da Moura, na Amadora, fez na madrugada de ontem mais três vítimas inocentes. A intenção era assaltar o café da Associação Cultural e Recreativa da Cova da Moura, mas a resistência por parte dos funcionários acabou em tiroteio. Resultado: uma mulher e dois homens atingidos a tiro.”
“Portugal tem um ‘Triângulo das Bermudas’ onde os criminosos desaparecem da Polícia para não mais serem vistos. Fica às portas de Lisboa e chama-se Cova da Moura.”




21 de Março de 2005:

Criminosos fazem mais duas baixas entre a polícia.


“O carro-patrulha com os agentes Abrantes, Alves e Pereira saiu da esquadra da PSP da Mina, Amadora, pouco depois da 01h00 de ontem. A missão era a mesma de sempre. Patrulhar as ruas da cidade. Mas o desfecho foi assinado a sangue. O indivíduo que procuraram identificar junto a um bar, nas imediações do Bairro de Santa Filomena, sacou de uma pistola e assassinou, a sangue-frio, Abrantes, de 30 anos, e Alves, de 23.”
”O autor dos disparos, na casa dos 30 anos, é um indivíduo que já estava a ser procurado por homicídio. O crime, ao que o CM apurou, foi praticado em 14 de Janeiro último, no Porto.”




22 de Março de 2005:

-180 operacionais da polícia apoiados por forças especiais tomam de assalto a Cova da Moura. Bino é capturado.


“A operação ‘Cerco Maior’, nome de código dado à acção policial de ontem, começou a ser preparada no final da passada semana pela polícia Judiciária.
Avançou, primeiro, uma equipa de assalto do Grupo de Operações Especiais da PSP (GOE) – e, logo atrás, inspectores da Polícia Judiciária. Eram 06h30. Lino, conhecido como ‘Bechona’, de 20 anos, foi apanhado a dormir. Com ele, estavam mais três todos menores, entre eles, o irmão. A ‘ficha’ policial de Lino, o ‘Bechona’, obrigava a redobrados cuidados de segurança. É um hábil atirador e as armas de fogo não têm segredos para ele. Sempre viveu na Cova da Moura. Os pais são cabo-verdianos e ele nasceu em Portugal. Nunca foi condenado, mas está referenciado por, roubos, assaltos à mão armada e tráfico de droga.
22.Mar.05

A fome no mundo (3) – Limite Malthusiano

malthus.bmpThomas Malthus, um dos mais proeminentes vultos dos Sec. XVIII-XIX

As causas para a fome e miséria no mundo são de há muito conhecidas e encontram-se claramente expostas na obra de Thomas Robert Malthus (1766-1834) “Ensaios sobre população”, cuja edição revista foi publicada em 1803.

Como já referi no texto “A fome no mundo (1) – a evolução natural”, Malthus, começou por se dedicar à observação de populações de animais e de plantas, tendo concluído que tanto as espécies de animais como as de plantas produzem sempre um número de descendentes significativamente superior àqueles que têm possibilidade de sobreviver. Desta forma, o número de elementos de uma dada população aumentará sempre, desde que a quantidade de alimentos disponíveis o permita. Se a população aumentar excessivamente, ocorrerá fome assim que a quantidade de alimentos produzida for inferior à necessária para alimentar a população. Verifica-se portanto que a eliminação da fome requer (pelo menos) um equilíbrio entre os alimentos produzidos (produção) e os necessários para alimentar a população (necessidades de consumo).

Considerando uma população que produz alimentos numa quantidade adequada a essa mesma população, Malthus estabeleceu então que o fenómeno da fome irá ocorrer se a população aumentar a uma taxa superior à taxa a que aumenta a produção de alimentos. Dado que a tendência natural de uma população cuja natalidade não seja controlada é a de aumentar em progressão geométrica, a condição anterior verifica-se sempre e a fome surge então como um fenómeno natural. Malthus concluiu portanto que a fome pode apenas ser combatida controlando a natalidade, de forma a que a população não aumente descontroladamente, caso contrário haverá irremediavelmente fome.

Para estabelecer uma relação entre o desenvolvimento e o crescimento populacional, consideremos o caso de um qualquer país que tenha anualmente disponível uma dada quantia de dinheiro, proveniente da riqueza produzida no país. Esse dinheiro pode ser aplicado no desenvolvimento do país (de forma a produzir mais riqueza em anos futuros) ou na melhoria da qualidade de vida da população. Além disso, se nesse país se verificar um aumento da população, seja através de uma elevada natalidade ou de imigração, parte do dinheiro terá que ser usado na criação de infra-estruturas que permitam acolher esse acréscimo de população (casas, ruas, hospitais, escolas, transportes públicos, etç). Porém, se a taxa de crescimento populacional for suficientemente elevada, haverá um valor limite para essa taxa, o limite Malthusiano, para o qual o dinheiro ao dispor do país iguala o valor necessário para criar as condições necessárias para acolher esse acréscimo de população. Se a população aumentar a uma taxa superior a esse valor limite, o desenvolvimento desse país estagna ou regride e as condições de vida da população irão degradar-se.


Ou seja, é condição NECESSÁRIA para o desenvolvimento de qualquer país travar o crescimento populacional excessivo. A China é o exemplo de um país que conseguiu enveredar pelo trilho do desenvolvimento devido a um apertado controlo da natalidade.
Se atendermos às tendências demográficas, torna-se por demasiado evidente que o problema da fome nos países do Terceiro Mundo é causado pela explosão demográfica que se verifica nesses países. Desta forma, o envio de ajuda alimentar para os países onde há fome tem um efeito contraproducente. Essa ajuda alimentar não evita a fome nas populações, antes pelo contrário vai possibilitar um crescimento não sustentado da população agravando assim o problema da fome. Vai apenas possibilitar que a população aumente e que mais pessoas sofram com o problema da fome nos países do Terceiro Mundo.
21.Mar.05

Intelectualismo português no feminino

lili_anocas.jpg
Não é legítimo pensar que o intelectualismo Português viva exclusivamente do género masculino. Várias ilustres lusitanas têm também, ao longo dos tempos, dado o seu contributo para a evolução do pensamento em Portugal. De entre elas seria injusto não destacar Lili Caneças, cujo pensamento filosófico tem abordado as mais diversas áreas. Quem não se recorda da sua análise sobre o homem na sociedade portuguesa, colmatada com a famigerada afirmação “Os homens interessantes ou estão casados ou são gays”? Ou da inigualável jóia com que Lili nos presenteou a propósito do seu pensamento filosófico sobre vida e morte, sintetizado na célebre frase “Estar vivo é o contrário de estar morto”.
Felizmente, tudo leva a crer que Lili Caneças tenha já uma sucessora à altura, Ana Drago de seu nome. Um ano após o seu imortal discurso do útero tutelado pelo estado, Ana Drago apresenta agora as suas reflexões sobre a questão do sexo sujo. O corolário do seu profundo pensamento sobre este assunto é o de que: “O sexo só é sujo quando as pessoas não se lavam”, e portanto, estar sujo é o contrário de estar lavado.

Em matéria sexual, Ana Drago possivelmente sabe do que fala. Em primeiro lugar porque não se lhe conhece nenhuma opinião sobre qualquer outro assunto, e depois também porque os bloquistas são aqueles que mais se mostram satisfeitos com a sua vida sexual: 66,5%

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=153738&idselect=186&idCanal=186&p=173


Estes elevados níveis de satisfação devem-se provavelmente aos mais baixos níveis de exigência que caracterizam os bloquistas. Já os eleitores do PCP, apesar de na sua maioria usarem bengala, mostram também um nível de satisfação sexual acima da média. Seguem-se por ordem decrescente de satisfação os eleitores do PS, PSD e CDS/PP. Outra leitura possível é a de que, quanto mais à esquerda, mais se mente.

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