Todos os argumentos do "não" são em última instância de uma violência fundadora. Na modernidade de uma metafísica autoritária, um universo normativo que nos interpela exige uma apropriação crítica das tradições. Quem é contra o casamento gay é fássista, perdão, homófobo.
Era uma vez a menina do capuchinho vermelho. Lá em casa só ela usava capuchinho vermelho. Um dia chegou o lobo mau e comeu-a. Era uma vez um velhinho de barbas brancas. Ele era diferente de todos os outros velhinhos. No Natal só ele levava prendas às crianças. Um dia caíu do trenó. A menina do capuchinho vermelho e o Pai Natal eram a favor do casamento gay.
O boy João Galamba, em quem tentei votar para lambe-botas do ano mas não foi possível dado estar comprometido com o PS, regrediu até à mais primitiva forma de luta. Não lhe chamo argumentação porque insultar quem tem opiniões diferentes não é argumentar, é insultar. Antes berrava-se contra os fássistas. Adaptando à causa da moda, berra-se contra os homófobos.
As histórias da menina Isabel são bonitas e comoventes, mas como é óbvio carecem de qualquer sentido. Todos nós somos diferentes em alguma coisa e a maioria de nós é contra o casamento gay. Logo, ser diferente não implica defender o casamento gay.
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