16.Mar.05
Um conto de fadas
O trotskista Francisco Louçã e os seus amigos da Esquerda do caviar e do marisco continuam a divertir-se à grande a brincar aos políticos. Desta vez apresentaram as suas brilhantes soluções para resolver a grave crise que o país atravessa. Essas novas soluções são a despenalização do aborto e a legalização dos casamentos homossexuais, mas convenhamos que também não seria muito difícil de adivinhar o que poderia sair de um partido como o BE.
Com o país em recessão, dois milhões de pobres, um défice fora de controlo, o desemprego a crescer, os cidadãos a perder poder de compra, a Segurança Social à beira da falência, a criminalidade a aumentar... o que mais preocupa o BE é que as meninas possam fazer abortos e os homossexuais possam usar alianças nos dedos. Mas o mais grave de tudo isto é que, com a influência que o BE exerce sobre a comunicação social, é bem capaz de conseguir pôr o país a falar nos seus temas, nos quais Louçã aparece como um paladino salvador da pátria, e deixar para segundo plano os verdadeiros problemas do país. Veja-se por exemplo a táctica usada aquando do caso do barco do aborto, trazido a Portugal por um apêndice do BE denominado Associação Não te Prives e que durante longo tempo encheu as páginas dos jornais e ocupou os telejornais.
Nestas circunstâncias é legítimo questionar: será que o BE vive no país real ou vive num conto de fadas? Efectivamente o BE vive no seu conto de fadas, e tem duas boas razões para esquecer os problemas do país real.
A primeira razão é a de que o BE não tem soluções para os verdadeiros problemas do país e assim convém desviar as atenções para terrenos mais favoráveis. Exceptua-se o problema do desemprego. Em frente aos desempregados, a fada Louçã chora lágrimas de crocodilo jurando despudoradamente fazer todos os possíveis para reduzir o desemprego e resolver o problema com a sua varinha de condão. A verdade é bem distinta: tudo o que o BE defende é conducente a um aumento do desemprego, nomeadamente a rigidez do código laboral, a abolição de barreiras alfandegárias e a legalização de imigrantes ilegais. Para combater o desemprego são necessárias medidas difíceis e eventualmente impopulares. São medidas feias que não cabem no bonito mundo de fadas em que se instalou a Esquerda do caviar e do marisco. Quanto aos restantes problemas do país, o BE assobia e olha para o lado. Não apresentam soluções, sabem que já mentiram o quanto baste a respeito do desemprego.
A segunda razão prende-se com o tipo de eleitores e público alvo do BE. Dado que é difícil ganhar votos entre a população adulta, normalmente fiel no seu voto e com ideias já solidificadas, o BE vira-se para as camadas mais jovens e mais permeáveis. Naturalmente que os adolescentes e adultos com mentalidade de adolescente que compõem a grande massa de eleitores do BE não é sensível a discursos sobre défices, macroeconomia ou inflação. Pelo contrário são sensíveis a temas mais associados à juventude como a despenalização do aborto ou das drogas leves e a questões de valores como os direitos dos homossexuais ou o bem-estar dos animaizinhos. Tudo temas simples, destinados a pessoas com pouco sentido crítico e de capacidades intelectuais limitadas.
O "pedo-político" Francisco Louçã abordando as criancinhas
Claro que as crianças seduzidas por esses bonitos temas de princípios, e sem qualquer conhecimento sobre fundamentos ideológicos tenderão a adoptar a ideologia do seu partido e a aprender tudo o que a sua boa fada madrinha lhes ensinar. Quanto mais jovens os prosélitos, mais fácil será levar a cabo a verdadeira lavagem cerebral que caracteriza os genuínos Bloquistas. Os pais das crianças, esses revelam-se agradados com o empenhamento dos filhos em causas sem saber onde essas causas os levam. O futuro é negro... vem a caminho uma nova geração de trotskistas, que não sabem o que é o trotskismo, e que confundem política com causas.
Com o país em recessão, dois milhões de pobres, um défice fora de controlo, o desemprego a crescer, os cidadãos a perder poder de compra, a Segurança Social à beira da falência, a criminalidade a aumentar... o que mais preocupa o BE é que as meninas possam fazer abortos e os homossexuais possam usar alianças nos dedos. Mas o mais grave de tudo isto é que, com a influência que o BE exerce sobre a comunicação social, é bem capaz de conseguir pôr o país a falar nos seus temas, nos quais Louçã aparece como um paladino salvador da pátria, e deixar para segundo plano os verdadeiros problemas do país. Veja-se por exemplo a táctica usada aquando do caso do barco do aborto, trazido a Portugal por um apêndice do BE denominado Associação Não te Prives e que durante longo tempo encheu as páginas dos jornais e ocupou os telejornais.
Nestas circunstâncias é legítimo questionar: será que o BE vive no país real ou vive num conto de fadas? Efectivamente o BE vive no seu conto de fadas, e tem duas boas razões para esquecer os problemas do país real.
A primeira razão é a de que o BE não tem soluções para os verdadeiros problemas do país e assim convém desviar as atenções para terrenos mais favoráveis. Exceptua-se o problema do desemprego. Em frente aos desempregados, a fada Louçã chora lágrimas de crocodilo jurando despudoradamente fazer todos os possíveis para reduzir o desemprego e resolver o problema com a sua varinha de condão. A verdade é bem distinta: tudo o que o BE defende é conducente a um aumento do desemprego, nomeadamente a rigidez do código laboral, a abolição de barreiras alfandegárias e a legalização de imigrantes ilegais. Para combater o desemprego são necessárias medidas difíceis e eventualmente impopulares. São medidas feias que não cabem no bonito mundo de fadas em que se instalou a Esquerda do caviar e do marisco. Quanto aos restantes problemas do país, o BE assobia e olha para o lado. Não apresentam soluções, sabem que já mentiram o quanto baste a respeito do desemprego.
A segunda razão prende-se com o tipo de eleitores e público alvo do BE. Dado que é difícil ganhar votos entre a população adulta, normalmente fiel no seu voto e com ideias já solidificadas, o BE vira-se para as camadas mais jovens e mais permeáveis. Naturalmente que os adolescentes e adultos com mentalidade de adolescente que compõem a grande massa de eleitores do BE não é sensível a discursos sobre défices, macroeconomia ou inflação. Pelo contrário são sensíveis a temas mais associados à juventude como a despenalização do aborto ou das drogas leves e a questões de valores como os direitos dos homossexuais ou o bem-estar dos animaizinhos. Tudo temas simples, destinados a pessoas com pouco sentido crítico e de capacidades intelectuais limitadas.
O "pedo-político" Francisco Louçã abordando as criancinhas
Claro que as crianças seduzidas por esses bonitos temas de princípios, e sem qualquer conhecimento sobre fundamentos ideológicos tenderão a adoptar a ideologia do seu partido e a aprender tudo o que a sua boa fada madrinha lhes ensinar. Quanto mais jovens os prosélitos, mais fácil será levar a cabo a verdadeira lavagem cerebral que caracteriza os genuínos Bloquistas. Os pais das crianças, esses revelam-se agradados com o empenhamento dos filhos em causas sem saber onde essas causas os levam. O futuro é negro... vem a caminho uma nova geração de trotskistas, que não sabem o que é o trotskismo, e que confundem política com causas.